sexta-feira, novembro 18, 2005

Opressão

Oprimo no peito as palavras não ditas,
engasgadas em suspiros presos na garganta
de fogos que ardem em mim sem se ver
esperando ver a vida a acontecer.

Oprimo em mim as palavras caladas,
escondidas cá dentro no meu peito
de gelo que arrefece o meu espírito
nesta vontade embriagada de te ver.

Oprimo esta vontade suprema de gritar
toda aquela raiva acumulada do mundo
de desespero por não conseguir viver
indomada, pura e selvagem.