Deus...

Chamei por ti
Não respondeste
Não conheci sequer o som da tua voz
Um sussurrar teu
Limitas-te a colocar-me aqui
Como um peão num tabuleiro de xadrez!
De olhos vedados joguei o teu jogo
Com passadas curtas e breves fui avançando
Num caminhar de emoções que tu bem conheces.
E tu, pergunto?
Assistes...
Observas...
Mas não te manifestas!
O limiar das horas, dos dias, do tempo do todo é agora o meu destino.
Seja o que tu próprio quiseres que seja,
Ou o que quer que seja de mim.
Mas ampara-me...
Como sempre o fizeste.